segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Te dou meu coração

Finalmente consegui terminar de ler esse livro e escrever o meu resumo, se bem que meu resumo ficou maior que os outro, não consegui me conter na hora de escrevê-lo, por isso que passei a tarde toda com ele. kkkk

RESUMO:


Como uma nova Cinderela, Sophie consegue escapar de sua malvada
madrasta para ir ao baile de máscaras. Conhece benedict e ambos se apaixonam. Mas à meia-noite foge sem deixar rastros para Benedict, que passa a procurá-la. Algum tempo depois voltam a se encontrar e ele se apaixona novamente por ela sem reconhecê-la pois agora não passa de uma simples empregada. E muitas peripécias acontecem antes que possam unir-se e desvelarem seus segredos


MEU RESUMO:

Um verdadeiro conto de fadas! Uma nova cinderela!

Neste terceiro livro da série Brindgertons, “te dou meu coração”, nos deparamos com a história do casal Sophie e Benedict.
Benedict já aparecia nas outras histórias, mas não dava pra perceber direito como era seu caráter, como podemos perceber um pouco com o irresistível Colin. Ele apareceu mais no primeiro volume quando tentava proteger, assim como seus outros irmãos, a sua querida irmã Daphne. E assim como seus outros irmãos, fugia das tentativas de sua mãe em casá-lo e das mães e filhas casamenteiras. Que filhos trabalhosos esses da Violet, não gostam nada da idéia do casamento, mas quando encontram suas almas gêmeas seus conceitos sobre “a forca”, como é chamado esse enlace, mudam completamente suas opiniões. Kkkk
Mas vamos ao que realmente interessa; essa história, podemos dizer que é uma versão de Julia Quinn expirado na Cinderela, aquele conto de fadas infantil que é adorado por várias crianças.
Sophie Beckett é filha ilegítima do sexto Conde do Penwood, mas este afirmava que ela era a órfã de um velho amigo, se tornado sua pupila; mas todos os criados sabiam a verdade, pois a semelhança entre ela e o conde eram muitas; eles a queriam muito, desde o momento que ela chegou a Penwood Park quando tinha três anos, deixada na porta principal. Diferente de seu pai que a via poucas vezes ao ano, quando ele vinha de Londres para visitar a propriedade.
Mas tudo mudou drasticamente quando o conde decidiu casar-se e sua futura esposa já tinha duas filhas de idades próximas a de Sophie. Ela sem saber o que lhe esperava, gostou muito da notícia e viu essa uma chance de forma finalmente uma família, com irmãs e tudo.
“Por favor. Por favor, que me queira”. Acreditava que talvez se a condessa a ama-se, o conde a amaria também, e talvez embora não a chama-se filha a trataria como se o fosse, e eles seriam uma verdadeira família.
Mas para tristeza de Sophie, isso não passou de um belo sonho; pois Araminta percebeu na hora sua verdadeira ligação com o conde, e considerou sua presença uma ofensa para com ela, fazendo assim de tudo para prejudicá-la e repudiá-la. Das duas filhas da Araminta, a mais velha é megera igual à mãe; já a mais nove não é má, mas como tem medo da mãe, acaba não tendo coragem de contradizê-la.
E a vida de Sophie tornou-se mais trágica quando o Conde faleceu; e em seu testamento ele, digamos persuadiu Araminta para que cuidasse dela, pois assim seu dote aumentaria; resignada a megera acaba aceitando. Mas é claro, as coisas não seriam mais as mesmas e Sophie de pupila do conde, acaba se convertendo em uma criada; tendo que arrumar a roupa, engomar, pentear, limpar e remendar, fazer as camas, enfim. Com seu testamento seu pai assegurou de que não a pudessem expulsá-la de casa até que tivesse vinte anos. Entretanto fazia quase um ano que chegara e passara seu vigésimo aniversario, e continuava vivendo na casa Penwood, seguia esforçando-se no serviço a Araminta. Por algum motivo desconhecido, fosse porque não queria pagar outra criada, esta lhe tinha permitido continuar vivendo na casa. E ela continuou claro. Se Araminta era o demônio que conhecia, o resto do mundo era o demônio que não conhecia. E ela não tinha idéia de qual podia ser pior.
Sinceramente nem depois de sua morte o conde se importou com Sophie, é claro que ele deixou um dote, mas foi o mesmo que ele deixou para as filhas da outra. E além do mais pede pra megera cuidar dela. Ele não tinha mesmo coração, ele passou pra lista dos pais que eu detesto, junto com o pai do Simon; ela pode ser sua filha bastarda, mas é sua filha, tem o mesmo sangue na veia.
E como o conto da cinderela, Sophie recebe a ajuda de suas fadas madrinhas; a senhora Gibbons, a governanta da casa e mais algumas criadas. Para ir ao baile de máscara mais cobiçado da temporada, que será na casa Bridgerton; e realizar um de seus sonhos de participar de um desses eventos. Mas ela terá que ir embora à meia noite (ninguém esperava por isso, kkk), seria duas horas que teria que fazer durar toda uma vida. Quando o relógio desse às doze da noite, ela voltaria para sua monótona e penosa vida de trabalho, de remendar, lavar e atender a todos os desejos da Araminta.
No momento em que Sophie entrou no salão, Benedict encontrou-se olhando a uma mulher que deveria ser a mais impressionante que tinha visto em toda sua vida. Havia algo nela que de certa forma o hipnotizava. Era seu sorriso, a forma de seus olhos, sua superioridade, sua maneira de olhar o salão de baile como se jamais tivesse uma visão mais gloriosa que a dos tolos membros da alta sociedade. Sua beleza irradiava de dentro. Brilhava. Resplandecia. E ele tinha que conhecê-la. Ele apareceu em frente a ela, como um príncipe encantado.
De todas as damas que lhe tinha apresentando sua mãe, com nenhuma delas Benedict havia sentido a mesma conexão espiritual que ardesse entre ele e a dama vestida de prata. Desde o momento em que a viu, tinha notado o ar vivo, rangente de tensão e excitação. E ele havia se sentido vivo, de uma maneira que fazia anos que não sentia. Como se de repente tudo fosse novo, resplandecente, cheio de paixão e sonhos.
A noite foi mágica. E a meia noite a “princesa” foi embora. Deixando um “príncipe” frustrado. E tudo o que restou dessa incrível noite foi uma luva deixada por sua princesa (não era para ser um sapatinho de cristal? Kkk ).
E depois de uma noite que ficaria marcada na sua vida, Sophie se ver numa terrível situação, pois no momento em que sua madrasta viu a luva que Benedict segurava; ela percebeu logo quem era a misteriosa dama e a expulsou da casa.
Dois anos se passaram deste aquele maravilhoso baile e desde que Sophie foi expulsa. Ela conseguiu um emprego com a família Cavender, só que existia um problema chamado Phillip Cavender, que achava que ela sendo uma criada tem que fazer tudo o que lhe ordena. Sendo perseguida por ele, ela decidiu deixar o emprego antes que algo ocorresse. E é quando está indo embora aparece um Phillip todo bêbado com mais dois amigos, dispostos a abusar dela. Mas é nessa hora que nosso príncipe encantado aparece e a salva e lhe oferece emprego na casa de sua mãe. Ela esperava que ele a reconhecesse, mas isso não aconteceu. Pois alem de esta completamente mudada fisicamente, ela não passava de uma simples criada e não uma gloriosa mulher da alta sociedade; não tinham nada em comum.
Mas ele tinha ido a todos os bailes, festas e concertos. Tinha ido ao dobro de funções sociais, só com a esperança de vê-la. Mas sempre tinha voltado para casa decepcionado. Simplesmente não poderia deixar de procurá-la. De um modo estranho isso se tinha convertido em parte de seu ser. Ela foi à única mulher que lhe havia tocado a alma.
Mas ele acaba se apaixonado novamente por Sophie, sem saber que é a mulher que desesperadamente estava procurando. E ele queria tê-la, havia uma conexão entre eles, um vínculo estranho e inexplicável, que só havia sentido outra única vez com a dama misteriosa do baile de máscaras. E enquanto para Benedict ela partiu e desvaneceu-se no ar, Sophie era muito real. Ele a desejava!
 “Seja minha – continuou ele, com a voz rouca e urgente – Seja minha agora mesmo. Seja minha eternamente. Darei-lhe tudo o que desejar. A única coisa que quero em troca é você.”
E ele pede para que ela se torne sua amante!
“Isso não era amor, nem nenhuma das ternas emoções com que tinha sonhado; era pura luxuria. E queria converte-la em uma mulher mantida. Tal como fora sua mãe.”
Mas embora Sophie pudesse estar disposta a tomar essa decisão para sua vida e reputação, não podia fazer isso para um filho. E como poderia não haver um filho? Todas as amantes tinham filhos finalmente. E foi com esse pensamento lhe atormentando que ela resistiu ao desejo. Pois a dor de sua infância estava muito viva ainda. E sentia o estigma de sua bastardia como uma marca a fogo na alma. Não podia fazer isso a um filho. Apaixonou-se pelo homem que não devia. Jamais o poderia ter segundo suas condições, e de maneira nenhuma podia aceitar as condições dele.
“E o que vai fazer? – disse ele – Trabalhar como criada?
-”Prefere servir as pessoas, polir suas pratas, esfregar seus malditos urinóis, que vir a viver comigo.”
E ele a chantageou, para ir com ele a Londres e trabalhar na casa de sua mãe. Não podia deixar Sophie partir; “ela” tinha partido, a fabulosa e misteriosa dama do baile que lhe havia tocado o coração. Mas agora havia Sophie, e lhe produzia coisas, coisas que não tinha sentido desde “ela”. Estava farto de suspirar por uma mulher que virtualmente não existia. Sophie estava ai, e Sophie seria dele.
“Posso viver com seu ódio – disse à porta cerrada – mas não posso viver sem você.”
Na casa da família Bridgerton ela sentia-se como se fosse entrar em uma nova família. Desejava ficar ali para sempre. Mas isso era impossível. Sempre corria o perigo de encontrar-se com Araminta. E não lhe cabia a menor duvida de que Araminta encontraria uma maneira de lhe fazer a vida um inferno. Araminta a odiava de uma maneira que desafiava toda a razão, toda emoção. Se a via em Londres, não se contentaria com simplesmente fazer caso omisso dela, não. Mentiria, enganaria e roubaria somente com o fim de fazer-lhe a vida mais difícil.
“Era estranho, isso de encontrar uma mulher que pudesse fazê-lo feliz só com sua presença. Nem sequer precisava vê-la, nem ouvir sua voz, nem cheirar seu aroma. Simplesmente precisava saber que estava ai. Necessitava-a como necessitava o ar. Sem ele sua vida carecia de sentido.”
“A sociedade londrina poderia aceita-la se ele os obrigasse, mas não fariam maior esforço por ser amáveis. Provavelmente teriam que viver discretamente no campo, evitando a sociedade de Londres, que quase com toda segurança lhes voltaria às costas. Mas uma vida discreta com Sophie era imensamente preferível a uma vida publica sem ela.”
Nessa historia podemos conhecer as outras mulheres Bridgerton muito melhor. Adorei todas elas! E Violet é sensacional! Quem me dera ter uma sogra como ela! Kkk. Ela não se importava pelas classes sociais como qualquer mulher refinada de sua época. A única coisa que lhe importava era ver seus filhos felizes no casamento como foi o dela. E seu apoio ajudou muito a união dos dois.
“O quero muitíssimo e o apoiaria em tudo.”
“Se decidisse unir sua vida a de uma mulher que não é de nossa classe, eu certamente o apoiaria de todas as maneiras possíveis.... É meu filho – disse ela simplesmente – Daria minha vida por você.”
A cena que mais me marcou nessa historia foi a que aconteceu bem quase no final. Finalmente a megera da Araminta teve o que mereceu, mas o meu ódio por ela é tanto que penso que ela merecia muito mais. Mas o que mais me surpreendeu foi o comportamento de Violet, ela é demais! E também a coragem de Posy.
Para mim essa é uma historia muito mais romântica, um esplêndido conto de fadas. Certo que tem partes muito engraçadas, mas não se compara nesse ramo com os outros. Nesse eu não ri tanto, a ponto de chorar de tanto rir; mas chorei pelo sofrimento pelo qual Sophie teve que passar, sem uma família, sem conhecer um amor fraternal e ter que conviver com uma bruxa. Sou muito sentimental e choro por qualquer besteira quando leio um livro, mas neste Julia Quinn conseguiu transmitir para mim, todas as emoções, sejam elas de alegrias ou tristeza que passou a nossa adorada Sophie. E fiquei muito feliz que no final ela conseguiu o que verdadeiramente queria: uma família.
Mas teve partes que eu particularmente não gostei:
-quando ele pede para ela ser sua amante (é claro que estamos falando de outra época, mas ele não reconhecia que ele a amava? Então que amor é esse, que não tem coragem de enfrentar a cruel sociedade? Eu achei que ele demorou muito pra decidir se casar com ela).
-e também não gostei muito do lugar onde ela perdeu a virgindade! Não sei se é porque eu sou muito romântica.
Mas essa é minha humilde opinião!

Se ficaram com vontade de ler essa história é so acessar: Te dou meu coração
BJS!

Um comentário:

  1. Esse livro me tocou de uma forma bastante profunda, comecei a ler ontem pela madrugada e hoje pela tarde já acabei, mergulhei muito profundamente na história de Sophie, me compadeci de suas tristezas, de sua solidão e admirei por estar tão firme a suas convicções que resistiu ao Benedict, que falemos a real, poucas mulheres poderiam resistir, ele apesar de não aparecer muito nos outros livros, me conquistou ainda mais que o Simon e o Anthony que já haviam me despertado grande paixão, mas o Benedict diferente dos dois primeiros, não tinha nenhum grande problema com seu pai, não tinha nenhuma dificuldade em se apaixonar, o grande dilema desse livro está nas mãos de Sophie, que foi a melhor cinderela que li rs. Enfim, o livro tem passagens fantásticas, me peguei devorando cada página avida por outra. Julia Quinn me emocionou da melhor forma e mal posso esperar para ler o livro que retrata o meu Bridgerton favorivo ( até o momento) Colin, espero que tenha uma surpresa tão grata como a de Benedict.

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